Indicadores e complicações da síndrome metabólica
Dr Lair Ribeiro, em várias de suas aulas sobre Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, lança uma de suas tantas máximas que temos visto cada vez mais se comprovar: “doença nutricional não se cura com medicamentos, se cura com nutrição!”
Em um dos seus artigos, ele trata dos paradigmas relacionados aos eventuais malefícios causados pelas gorduras saturadas e pelo colesterol na saúde humana, demonstrando a partir de vários estudos científicos sérios que essas substâncias são essenciais para a homeostase. Mostra que “tradicionalmente, a obesidade sempre foi vista como um estado de desequilíbrio calórico, quando a ingestão de calorias, principalmente das gorduras, excedia seu gasto ou sua ‘queima’. Contudo, novos entendimentos bioquímicos e fisiológicos, principalmente a partir da última década, sugerem que a obesidade é um estado de desequilíbrio hormonal, provocado pelo consumo em excesso de carboidratos e que, possivelmente, desencadeia outra condição denominada ‘organismo inchado’, devido às inflamações crônicas.”
Neste artigo, ele conceitua a síndrome metabólica, como um conjunto de alterações e fatores de risco metabólicos inter-relacionados, incluindo obesidade central, esteatose, hipertensão arterial, dislipidemia aterogênica, resistência à insulina, hiperglicemia, ácido úrico sérico elevado, estado pró-inflamatório aterosclerótico e pró-trombótico.
A síndrome metabólica se manifesta como um fenótipo intolerante aos carboidratos que, ingeridos em excesso, exercem um papel primário na expressão da síndrome, principalmente quando o consumo de frutose é elevado.
